quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Knock knock on Tibete door...

... mas as portas estão fechadas. Para ser mais correcto, não estão fechadas mas demora demasiado tempo a abri-las. O meu plano era apanhar o comboio para Lhasa em Xining e depois tentar chegar a Chengdu. Eu sempre soube que era preciso uma autorização especial para viajar para Lhasa, mas pensava que obtê-la era apenas uma questão de dinheiro... Em Lisboa tentei contactar a CITS (China International Travel Service) mas não obtive resposta. Em Xining arranjam-me essa autorização, só que lutar contra a burocracia chinesa demora no mínimo 10 dias!

Ora tempo para estar parado 10 dias em Xining é que eu não tenho... Se eu tivesse 6 meses de viagem, talvez, assim tive de encontrar outra alternativa. O plano agora passou a ser o seguinte: Vou chegar a Chengdu, aproximando-me o máximo possível da fronteira do Tibete, para conseguir na mesma entrar em contacto com a cultura tibetana...

Esta opção tem o potencial de transformar esta contrariedade numa oportunidade, porque permite-me entrar do contacto com a cultura tibetana, na sua forma mais autêntica e menos diluída...

Por outro lado isso implica que eu esteja disposto a ir para a região mais remota, da província mais remota, onde os turistas não têm hábito de ir... Os avisos que tenho recebido são, de levar dinheiro e comida, e preparar-me para estradas más, cães vadios, e imprevistos...

Já tenho um bilhete de autocarro para Yushu, perto da fronteira, depois logo se vê...

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